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João de Ferro (de Robert Bly)

pedrocardosoleao







  • Pg 1 - Estereótipos masculino

  • Pg 2

    • §2 - "Se a masculinidade significava o Vietnã, queriam eles participar dela?"

    • §4 - "Macho frouxo"

  • Pg 4

    • §2 - "Posso sentir a sua dor" mas não dizer o que quer e insistir nisso. 

    • §3 - "Mostrar a espada" ≠ "Ferir alguém"

    • O Caçador retira João de Ferro do fundo de um poço na floresta e o traz ao pátio do rei. João de Ferro → Homem Natural ≠ Lado feminino, empático

  • Pg 6 - A perda da bola dourada, que cai na jaula do João de Ferro. A bola como uma "totalidade" perdida aos 8 anos, quando somos divididos (masc./fem.; rico/pobre; bom/mau) e que será recuperada no Homem Natural

  • Pg 8  §1 - Cristo batizado por um "cabeludo João [Batista]"

  • Pg 8 & 9 - Voltar várias vezes à jaula para pedir a bola de volta

  • Pg 10 - A chave da jaula sob o travesseiro da mão PRECISA ser ROUBADA

  • Pg 11 & 12 - Devolver a chave ao travesseiro, fingir que nada aconteceu? → Tornar-se um gerente de empresas, o orgulho dos pais, e perder de vista o Homem Natural. 

  • Pg 13 a 15 - Rituais de iniciação, afastando os meninos da mãe. Só homens iniciam homens. 

  • Pg 16 & 17 - Casos contemporâneos de iniciação

  • Pg 17 

    • §3 -  Homens mais velhos não fazem mais o seu papel

    • § 4 & 5 - Revolução Industrial afastando pais dos filhos (1ª menção)

  • Pg 19 

    • Poema "Finding the Father"

    • Alexander Mitscherlich e a ausência paterna deixando uma lacuna preenchida pela inferência errônea de que o trabalho do pai é ligado ao mal, ou que a figura paterna em geral é má

  • Pg 20 

    • §3 - Desconfiado dessa figura paterna, o rapaz evita participar da autoridade (meu caso?)

    • §4 a pg 21 §3 - ENERGIA DE ZEUS: Autoridade comunitária, positiva e generosa. Essa energia vem se dissolvendo na cultura americana. 

  • Pg 22

    • Sentimento apresentado ao filho pela mãe. Racionalidade e brutalidade tornam-se características do pai não por exemplos mas por serem a visão da mãe, não contestada pelo pai ausente. 

    • §3 - Guinada em direção ao pai aos 40 (meu caso!!!)

  • Pg 23

    • Histórias antigas apresentam um homem complexo: bom e mau. Bom ponto de partida para o rapaz que quer descobrir por si mesmo o que é a virilidade. 

    • §3 a 5 - Energias masculinas mais brutais e assertivas

  • Pg 26 - Iniciação em dois atos: 

    • Rompimento com os pais e ida para o deserto ou selva

    • Ferimento causado pelo homem mais velho

  • Pg 28 - O menino tem uma ferida adquirida ao abrir a jaula do João de Ferro. Feridas emocionais causadas pelo pai: 

    • Não ser bem recebido pelos adultos

    • Ouvir uma mentira

  • Pg 31 - Diante da ferida, dois caminhos igualmente satisfatórios:

    • Entusiasmo: esquecer, distanciar-se dela, ser overachiever para compensar

    • Vitimismo: tornar-se a ferida, a falha

  • Pg 33 - O surgimento do mentor faz com que: 

    • A ferida seja vista como dom/oportunidade

    • A água sagrada apareça

    • A energia do sol seja colocada no corpo do menino

            O mentor aponta nossa insuficiência, mas também nosso potencial

  • Pg 38 §3 e 4 - A ferida é oportunidade de superação e de descobrir sua grandeza, seu ouro. Mas superar não é ignorar/esquecer e nem definir-se pela ferida. É um tipo de "incorporar" ela. 

  • Pg 39 

    • Céu (Fogo/Ar) →

    • Terra (Água/Terra) →

            Mas cadê

  • Céu (Fogo/Ar) →

  • Terra (Água/Terra) →

            Convenção ocidental que polariza os sexos

  • Pg 40 §2 - Água - vida natural, terrena, não espiritual

  • Pg 33 a 40

    • FERIDA: Símbolo de uma insuficiência apontada que mostra que vivíamos protegidos em uma ilusão de suficiência, a grandeza infantil, megalomania. 

    • ÁGUA/FONTE SAGRADA: A vida real, convidando a mergulhar nossa ferida nela, confrontar nossa insuficiência com a realidade. 

    • DEDO DOURADO: Confrontando nossa insuficiência com a realidade, podemos descobrir nosso brilho, aquilo que podemos contribuir de fato na sociedade, nosso ponto forte. 

  • Pg 40 - Bigodes como alusão aos pêlos púbicos (e a língua?). Pelos/cabelos como energia animal ou sexual

  • Pg 42 - Blake: "Olhos de fogo, narinas de ar, boca de água e barba de terra"

  • Pg 43 - O menino deixa cair um fio de cabelo na fonte e ele se torna dourado. Sexualidade como positiva, agressividade, excessos e instinto de caça como positivos

  • Pg 45 - O menino se vê refletido na fonte, mas deixa os cabelos molharem e ficarem dourados. Ele cobre os cabelos, mas o João de Ferro pede que os mostre. O menino se vê como parte da "vida" e ganha valor nisso. 

  • Pg 49 §1 - O menino falha na tarefa de vigiar a fonte. "Deduzimos que aceitar uma tarefa iniciatória é mais importante do que ter êxito ou falhar nela"

  • Pg 53 - Puer Aeternus / Puella Aeterna: Diante deste religare, estas pessoas ascendem a um céu de virtuosismo e se distanciam do terreno e mundano. 

  • 55 §5 - HOMENS ASCENDENTES: passividade, ingenuidade e insensibilidade

  • Pg 64 - Tendo falhado na tarefa de vigiar a fonte, o garoto é banido por João de Ferro e acaba trabalhando na cozinha de um castelo, varrendo cinzas. É preciso ter a vivência dos dois caminhos (↑ & ↓). 

  • Pg 65 - CATABASE: Descida para o subsolo sombrio, o caminho do rato, a humildade e sobriedade

  • Pg 66 - Viver a ferida, aprofundar-se nela. Por conta própria ou por uma força externa?

  • Pg 71 - "Ao cair, aprendemos um pouco sobre o lado negro de Deus"

  • Pg 72 

    • Os rapazes não iniciados acham que podem aniquilar Baba Yaga. A única solução é desenvolver uma energia similar à dela. E ela então se abrirá à possibilidade de ensinar ao rapaz que tiver essa energia sobre a vida. 

    • Cinder - ela: a garota das cinzas

    • Askaladden: a versão masculina

  • Pg 73

    • Viver a vida das cinzas ≠ Catabase, a queda: não há perda de situação

    • Vikings → rapazes passavam alguns anos entre as cinzas da casa comunal

  • Pg 74 

    • Em muitas culturas, o tempo de cinzas é o tempo de morte do menino voltado para o ego 

    • EXEMPLOS DE RITUAIS

    • A experiência de cinzas aos 35-40 anos, quando o homem percebe que seus sonhos de juventude viraram cinzas

  • Pg 76 - O tempo de cinzas como a busca de um cadáver: a carreira frustrada, a relação que não deu certo, etc. Quais são os meus cadáveres? 

  • Pg 77 a 78 - Aprender a tremer, a se importar com as coisas. Aprender quando se indignar diante da brutalidade de homens que ainda não aprenderam. 

  • Pg 78 - Indo da casa da mãe para a casa do pai

  • Pg 79 - Garotas tornam-se mulheres por conta própria, pela maturação do corpo. No caso dos garotos, sem os homens mais velhos, não há mudança. Tudo começa com o rompimento com a mãe. 

  • Pg 81 - O homem que investiga sua ferida pode descobrir que ela se assemelha à ferida do pai (nossa conversa sobre "lacunas")

  • Pg 83 

    • Apolo na 1ª parte, junto à fonte

    • Saturno na 2ª parte, junto às cinzas

  • Pg 85 - Sobre a falta do pai. O pai como uma figura a ser: 

    • Combatida?

    • Ridicularizada?

    • Superada?

  • Pg 86 - Culturas com muitos pais honorários e os benefícios de tempo passado entre pai e filho ("substância" do pai que "alimenta" o filho)

  • Pg 87 - A industrialização força pais a irem para as fábricas onde filhos não podem vê-los trabalhar (2ª menção do assunto na página 17)

  • Pg 88 - Sem ver o trabalho do pai, abre-se um buraco na psique do filho que, ocupado por demônios, passa a suspeitar da índole do pai. Diante dessas suspeitas e do clima de desconfiança em relação aos mais velhos, torna-se difícil o trabalho da iniciação

  • Pg 89 - "Podemos esperar que, na próxima década, esses demônios da desconfiança provoquem danos cada vez maiores à visão que os homens têm do que um homem deve ser, ou do que significa masculino." Algo similar pode acontecer às mulheres, com as mães cada vez mais no mundo profissional. 

  • Pg 90 -  O pai da sociedade industrial traz para casa apenas a irritação do mundo empresarial, feito de valores questionáveis que ele não quer ensinar. O filho ainda quer a benção do pai, mas só recebe o negador e legislador → filho revolta-se. Parte da raiva das mulheres pelo patriarcado vem da decepção com essa falta de ensinamento paterno. 

  • Pg 90 a 91 -  Não vivemos em um sistema patriarcal pois ele não confere honra ao modo masculino de ser e sentir. Vivemos em um SISTEMA DE DOMINAÇÃO INDUSTRIAL. D.H. Lawrence: "O eu masculino resplendente dos homens vem sofrendo, há anos, uma repressão, até a dejeção e quase abjeção. Não é isso um mal?"

  • Pg 91 - Darth Vader, o Dark Father, Pai Obscuro

  • Pg 91 a 92 - Quando o pai é ridicularizado, suspeito, um idiota de mau humor que nada ensina, como pode o filho imaginar sua própria vida de homem? Como com a ferida, alguns filhos incorporam a ideia de que só podem ser obscuros como o pai. Outros voam tentando alcançar um brilhantismo imaculado e impossível. Nesse sentido, olham para o sol e ignoram a própria sombra, mas também se afastam do pai. 

  • Pg 91 §5 - As mães não podem redimir o pai. Só o filho pode. 

  • Pg 98 a 104 

    • Rei sagrado: a ordem do cosmos

    • Rei terreno: a autoridade na terra, avatar do rei sagrado. 

    • Rei interior: a vontade própria, morta muito cedo em alguns homens. 

    • Homens jovens buscam alguém que sustente seu rei interior: um mentor

  • Pg 28 a 29 e 105 - História africana do garoto que caça com o pai e joga fora o rato que o pai pegou, achando que era pouco. O pai bate nele com o machado e o nocauteia (ferida paterna). História contada por Michael Meade

  • Pg 108 - "As crianças visitam o rei, os adultos preparam um lugar onde o rei possa visitar."

    • Rei abençoado

    • Rei envenenado

            É preciso "construir um quarto" para o lado positivo e negativo do pai

  • Pg 110 - John Layard: Feto começa feminino e se torna masculino. Rochedo é feminino enquanto preso à montanha (palavra feminina) e torna-se masculino (rochedo - palavra masculina) ao se afastar e isolar dela. Como homens que se isolam da família. Todo pai é isolado. 

  • Pg 115 - Após ser enviado para servir o rei e recusar-se a tirar o gorro, o rapaz é demitido da cozinha e passa a trabalhar no jardim. Lá, ele chama a atenção da princesa, que vê seus cabelos dourados. 

  • Pg 118 - Hermes e o "hermeticamente fechado": jardins como espaços fechados (diferentes do quintal) e, na Idade Média, projetados segundo noções de alquimia (Hermes Trimegisto). 

  • Pg 120 - É no jardim, na introversão, que encontramos a riqueza da psique. 

  • Pg 123 - Do poeta persa Rumi: 

Vem para os jardins na primavera 
Há vinho e amadas nas flores da romã 
Se não vieres, estas coisas não terão importância 
Mas se vieres, elas também não terão

  • Pg 124 - Cuidar de um jardim como cuidar de si mesmo e daquilo que requer tempo. "O pai, para fazer isso, tem de resistir à convicção de que sua vida pertence ao trabalho, aos filhos e ao casamento. 

  • Pg 129 - Passar das Leis para as Lendas. Leis nos mantém vivos. 

  • Pg 131 - Saturno nas cinzas (ver pg 83). 

    • Hermes no jardim (ver pg118)

    • Quarta-feira, dia de Mercúrio (§6)

  • Pg 135 a 144

    • Guerreiro Externo: a disciplina para domar corpo e mente

    • Guerreiro oInterno ou Sagrado: a causa que gera alegria na batalha

  • 144 a 148 - A batalha na história representa algum desafio de vida diante do qual o homem precisa reunir seus guerreiros (interno e externo) e AGIR

  • Pg 155 - Ferro e cobre. O ferro ligado a Marte e Ares, ao combate. O cobre como condutor de energia. Homens moderadores, capazes de "aterrar" energias violentas com respostas calmas. Visto por Bly como negativo? Sem capacidade de luta? Talvez porque, na pg 158, ele fala sobre o perigo de algumas fusões e necessidade de às vezes defender e estabelecer os limites (ser mais ferro que cobre). 

  • Pg 160 - Viver entre contrários (≠ de fusão). Entender masculino e feminino em vez de buscar a androginia. 

  • Pg 161 - A escolha de Páris entre as deusas

  • Pg 163 

    • §3 - "...uma criança não se tornará adulto enquanto não superar o desejo de harmonia"

    • §4 - A partir daí, ele abandona sua vergonha (seu cavalo perneta) e ENFRENTA a defesa daquilo em que acredita sem raiva

    • Learn to stand your ground. Ter algo do cobre, mas do ferro também. Usar o guerreiro em você para reconhecer e se preparar para a defesa contra quem pretende nos invadir.

  • Pg 167 - "Sabemos que nossa sociedade produz grande quantidade de meninos, mas um número cada vez menor de homens"

  • Pg 168 - ETAPAS DE INICIAÇÃO

    • Ligação e separação com a mãe

    • Ligação e separação com o pai

    • Chegada do mentor

    • Aprendizado de uma energia de furacão

    • Casamento com a Mulher Sagrada / Rainha

  • Pg 169 a 170 - O lado envenenado da Grande Mãe aprisiona o menino, não quer que ele passe para o mundo dos homens (do pai). Me lembro do intercâmbio negado pelo medo de minha mãe, que eu só pude fazer quando tive meu próprio dinheiro. 

  • Pg 171 - Relação do sistema de ensino com o lado envenenado e aprisionante da Grande Mãe

  • Pg 173 §5 - Freud responsabiliza a mãe pelas falhas no processo de iniciação dos filhos. A tradição iniciatória responsabiliza os homens mais velhos, os anciãos rituais. 

  • Pg 181 a 182 - A necessidade do ritual como transferência entre o papel do guerreiro e do cidadão-homem. A troca do pangaré por cavalos sadios é indicativa do ingresso na energia do guerreiro. A devolução destes é o retorno ao social. Surge aqui a MODERAÇÃO

  • Pg 184 §1 - "Uma condição de guerreiro que não foi reprimida nem posta de lado pode ser modulada em beleza, prazer, exibição e arte"

  • Pg 184 a 186 - A Sequência da Grande Mãe: 

    • Branco - Vermelho - Preto

  • Pg 186 - A Sequência dos Alquimistas: 

    • Preto - Branco - Vermelho

  • Pg 187 - A Sequência Masculina: 

    • Vermelho (agressividade sem propósito) - Branco (engajamento que, sem intensidade vermelha, não leva a nada) - Preto (humanidade, a incorporação da própria sombra)

  • Pg 192 - A ferida na perna (ou genitália) provocada pelos homens do rei ou pelo javali (aspecto da Grande Mãe natureza). Ou o garoto morre, ou mata o javali, apesar do ferimento na coxa (que deixa uma cicatriz)

  • Pg 200 - O ferimento como ventre masculino: a união com o feminino e a dedicação do homem ao seus do sofrimento. 

  • Pg 209 último § - A humildade de fazer o necessário e colher os créditos apenas no tempo certo, quando for interrogado pelo rei. 

  • Pg 208 - Resumo do caminho no 1º §

  • Pg 210 - "ser" ≠ "estar em contato com" o Homem Natural

  • Pg 216 - "É importante sermos capazes de dizer a palavra 'masculino' sem imaginar que estamos expressando uma palavra sexista" 

  • Pg 222 

    • Sem venerar o Homem Natural e sua profundeza, seu conhecimento do sacrifício adequado, nossos sacrifícios se tornaram inconscientes, vãos, indiscriminados, autodestrutivos e maciços. 

    • Senhor dos Animais → Xiva → Zeus/Dionísio → Cornelius →

  • Pg 224 - O Épico de Gilgamesh e a "domesticação" de Enkidu depois que ele se deita com uma prostituta do templo. 

  • Pg 226 - Gravura de Pietro Brueghel da entrada do Homem Natural na cidade, recebido por:

    • Igreja e imperador

    • Soldado com arco

    • Sacerdotisa com anel

  • Pg 228 a 230 - O cristianismo na Europa tendo medo da energia sexual do Homem Natural. O pedido por uma figura nova, religiosa mas peluda, em contato com Deus e sexualidade, espírito e terra. 

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